Quer sejam imagens fixas ou móveis, o domínio dessa
representação figurada abarca o mundo à nossa volta ao mesmo tempo que nos
oferece um mundo à nossa volta.
É impossível idealizar um universo desprovido de
imagens, pois elas fazem parte da nossa história pessoal e quotidiana.
Somos consumidores de imagens e muitas vezes somos consumidos
por elas.
A imagem cativa-nos e torna-nos cativos. Invade a
nossa vida sem “pedir licença” e toma a nossa memória por refém.
Existem imagens de marca e imagens que marcam,
imagens que falam por si e outras que não dispensam palavras.
Imagens que têm o dom de iludir e pelas quais nos deixamos
enganar com prazer.
Imagens que provocam toda uma multiplicidade de
sentimentos e emoções: inspiram, divertem, causam repulsa e dor, fazem-nos
transpirar, apelam à imaginação e ao desprendimento, transmitem calma e leveza,
impelem-nos a agir.
Imagens que enchem a retina, imagens que enchem o
pensamento, imagens que enchem o peito, imagens que enchem a alma, imagens que
enchem os olhos de água…
Imagens que despertam em nós a capacidade de nos
emocionarmos diante da beleza.
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